
A XII edição dos Jogos dos Povos Indígenas do Ceará foi realizada com o objetivo de promover a integração entre os povos indígenas, fortalecendo suas práticas esportivas tradicionais e proporcionando um intercâmbio cultural e de lazer. O evento reforçou a identidade étnica, a cidadania e o reconhecimento das etnias indígenas pela sociedade em geral.
O evento foi executado pela Secretaria do Esporte do Ceará (SESPORTE) e pela Secretaria dos Povos Indígenas do Ceará (SEPINCE), em parceria com o Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza (CDPDH) e a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará (FEPOINCE) na Terra Indígena do Povo Tapuya-Kariri, Aldeia Gameleira, São Benedito – CE, no período de 23 a 26 de janeiro de 2025.


A edição de 2024 foi planejada para atender aproximadamente 1.000 indígenas pertencentes a 16 etnias, distribuídos em 19 municípios do Ceará, organizados em nove regiões.
As competições ocorreram em diferentes modalidades tradicionais, tanto no naipe masculino quanto feminino:
• Arco e Flecha
• Arremesso de Lança
• Cabo de Guerra
• Corrida da Tora
• Corrida Revezada de Maracas
• Corrida de 100 metros rasos
• Futebol de Campo
• Queda de Braço
• Tiro de Baladeira
Além das competições esportivas, o evento contou com diversas manifestações culturais dos povos indígenas, incluindo: Cantos e rituais, Dança tradicional, Pinturas corporais e Exposição e comercialização de artesanato indígena.
O Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Fortaleza, entidade responsável pelo evento, reforçou seu compromisso com a promoção dos direitos humanos dos povos indígenas do Ceará.
Atualmente, a população indígena do Ceará soma aproximadamente 56 mil pessoas, vivendo em 19 municípios e compondo 16 etnias. Os Jogos dos Povos Indígenas representam um instrumento essencial para a valorização da cultura indígena, a promoção da cidadania e a fortalecimento das tradições esportivas e culturais desses povos.

A XII edição dos Jogos dos Povos Indígenas reafirmou a importância da escuta e do diálogo com o movimento indígena do Ceará, garantindo que sua realização respeite e valorize a identidade dos povos originários. O evento demonstrou a força, a resistência e a riqueza cultural das comunidades indígenas.

Confira os registros feitos pela Comunicação da Juventude Indígena Conectada acessando o link a seguir.